Coordenadora da Bilag, Bárbara Barcellos acredita que é importante estimular o contato dos discentes com a literatura nacional e internacional. Imagem: Landisvalth Filho/Campus Lagarto
No Brasil, cerca de 44% da população não se diz leitora (não leram nenhum trecho de livro), de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura. Para estimular a leitura de livros de literatura, não apenas de livros técnicos, a Bilag possui acervo de literatura nacional e internacional. A ideia é que os discentes utilizem cada vez mais os livros da biblioteca para expandir os horizontes, as metas de leitura e realizar as atividades acadêmicas, por meio do estímulo à criticidade, característica constantemente estimulada nas metodologias ativas utilizadas no campus.
A coordenadora da Bilag, Bárbara Barcellos, acredita que é importante estimular o contato dos discentes com a literatura nacional e internacional, além dos livros técnicos utilizados para estudos. Por isso, a Bilag está aberta ao recebimento de doações de livros de literatura em bom estado de conservação e com abordagens contemporâneas. "O hábito da leitura possibilita diversos benefícios, além de ajudar no combate ao estresse e no desenvolvimento da criatividade, estimula também o raciocínio, a reflexão e amplia o conhecimento. Dessa forma, o aluno adquire habilidades para formular questionamentos e argumentos fundamentos em fatos e evidências", explica.
Julia foi a aluna que mais leu livros de literatura no campus Lagarto em 2022. Imagem: Divulgação
Foi o caso da discente Júlia Talita Silva, do curso de Farmácia. Ela foi a aluna do campus que mais realizou leituras de livros literários no ano passado, de acordo com os registros do Pergamum da Bilag. A discente realiza as leituras no trajeto entre o campus e o povoado Olhos d’água, também no município, que dura cerca de 1 hora.
O ambiente escolar foi fundamental para o interesse de Julia pela leitura. “No primeiro ano do ensino médio, um professor meu passou um livro chamado ‘Meu Pai não Mora Mais Aqui’. Isso fez com que eu entendesse que a leitura nos permite criar conexão entre a literatura e a nossa vida, mesmo quando estamos falando de coisas da ficção”, pontua.
Ana Laura Farias
Campus Lagarto